31/03/2009 13h41 - Atualizado em 21/12/2016 10h53

Orelhões para pessoas com deficiência auditiva nos terminais

Pessoas com deficiência auditiva e da fala não terão mais dificuldades para utilizar telefones públicos nos terminais do Sistema Transcol. Nesta semana foi instalado, no Terminal Campo Grande, um orelhão adaptado, de acordo com as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Para que o serviço de telefonia esteja acessível para pessoas com deficiência auditiva e da fala, é necessário que equipamentos com teclados e visor sejam acoplados aos telefones públicos. Também é preciso que a prestadora de serviços de telecomunicações local mantenha uma central para intermediação da comunicação telefônica.

O usuário encontrará todas as instruções para utilização do aparelho em um manual bilíngue, em português e inglês, afixado ao lado do telefone. Ele deverá discar 142 para acionar a central de atendimento, que intermediará a conversa.

Pelo teclado, o usuário indica à atendente o número de telefone e a pessoa com quem quer falar. Em seu computador, a atendente recebe as mensagens digitadas pelo usuário com deficiência e as transmite ao interlocutor. Depois, digita a resposta dada por quem recebeu a ligação e essa mensagem chega ao visor do aparelho adaptado.

Orelhões adaptados em todos os terminais

O serviço está em fase de teste no terminal Campo Grande, mas em breve todos os terminais do Transcol estarão equipados com telefones públicos acessíveis para pessoas com deficiência auditiva e da fala.

A Ceturb-GV também está providenciando a instalação de telefones públicos adaptados para pessoas de baixa estatura, cadeirantes e crianças. Esse aparelho é igual a qualquer outro, mas fica menos distante do piso, ao alcance de todos.

Regras

Regras de telefonia fixa da Anatel obrigam as concessionárias a adaptar, em localidades com mais de 300 habitantes, no mínimo 2% dos orelhões para cada tipo de deficiência.

Segundo a Anatel, o Brasil tem, atualmente, aproximadamente 22 mil telefones públicos adaptados para cadeirantes e pessoas de baixa estatura e 2,3 mil para pessoas com deficiência auditiva ou da fala.
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