Perguntas Frequentes

Perguntas

Aqui você poderá conferir as dúvidas mais frequentes em relação ao transporte de passageiros da Região Metropolitana da Grande Vitória. Caso você tenha alguma dúvida não contemplada nesta página, fale conosco. Ela será respondida e poderá também constar aqui. Dê sua contribuição.

  1. Como é calculada a tarifa do Sistema Transcol?
  2. Por que se diz que o Sistema Transcol possui uma das tarifas mais baixas do país, se o seu preço se equipara ou supera o das demais regiões metropolitanas brasileiras?
  3. Se a tarifa do Transcol é integrada, como é feita remuneração das diferentes empresas que transportam um mesmo usuário que pagou uma só passagem?
  4. O que é Câmara de Compensação Tarifária?
  5. A Ceturb-GV lucra com a cobrança de passagens?
  6. O Serviço Seletivo se mantém com receita própria ou recebe transferência da Câmara de Compensação Tarifária do Transcol? Não seria injusto o usuário comum pagar por um transporte que ele não usa?
  7. É verdade que os funcionários da Ceturb-GV não pagam passagem de ônibus?
  8. Qual a velocidade média dos ônibus do Transcol?
  9. Como é calculada a oferta de viagens de cada linha de ônibus?
  10. Por que ocorre superlotação nos ônibus do Transcol, se a oferta é calculada de acordo com a demanda?
  11. O que é PDTU e para que serve?
  12. Os motoristas e cobradores do Sistema Transcol são realmente treinados para atender melhor os passageiros?
  13. A Ceturb-GV possui frota própria e emprega motoristas e cobradores?
  14. A Ceturb-GV é responsável pelo transporte coletivo nos municípios de Vitória e Vila Velha?

1) Como é calculada a tarifa do Transcol?

A tarifa do Sistema Transcol é definida quando se divide o custo por quilômetro pelo Índice de Passageiros por Quilômetro, o IPK.

O custo por quilômetro é levantado somando-se os gastos que as empresas têm para executar o serviço, incluindo instalações, oficinas, pessoal de manutenção, de operação e administrativo, peças, combustível, pneus etc.

O Índice de passageiros por Quilômetro (IPK) representa a divisão do total de passageiros transportados pelo total de quilometragem percorrida.


2) Por que se diz que o Sistema Transcol possui uma das tarifas mais baixas do país, quando seu preço se equipara ou supera o das demais regiões metropolitanas brasileiras?

Embora o valor da tarifa integral do Transcol se equipare ou supere tarifas de outras regiões metropolitanas, não podemos nos esquecer de que o usuário do Transcol paga somente uma tarifa em cada deslocamento, tornando realmente o custo dos deslocamentos metropolitanos um dos mais baixos do país.

Nos terminais de integração da Grande Vitória, os embarques são feitos sem pagamento adicional de tarifa, havendo realmente a integração tarifária, ao contrário do que acontece em muitas outras cidades. Nas demais cidades, apesar de o transporte coletivo praticar tarifas menores, o usuário tem que pagar uma nova passagem cada vez que troca de ônibus para prosseguir viagem, aumentando o custo final de seu deslocamento.

A tarifa única permite, por exemplo, que um usuário faça uma viagem de Praia Grande, em Fundão, até Ponta da Fruta, em Vila Velha, a cerca de 90 km de distância, pagando R$2,00.


3) Se a tarifa do Transcol é integrada, como é feita remuneração das diferentes empresas que transportam um mesmo usuário que pagou uma só passagem?

A remuneração do Sistema Transcol é feita com base em diversos indicadores, incluindo, por exemplo, o tipo de veículo utilizado pela empresa. Mas o principal fator que define a remuneração é a quilometragem rodada. Ou seja, cada empresa recebe de acordo com a quantidade de quilômetros percorridos, ou seja, pelo que produz.

Portanto, a extensão percorrida por cada empresa é que irá definir o que lhe caberá da receita arrecadada pelo sistema. Se uma empresa arrecadou menos do que lhe coube, terá direito a um crédito, e, se arrecadou a mais, terá que repassar o excedente. É o que se chama compensação. A verificação daquilo que é devido a cada empresa é feita semanalmente pela Câmara de Compensação Tarifária.

A quilometragem é determinada pela Ceturb-GV através da programação de linhas (horários e itinerários).


4) O que é Câmara de Compensação Tarifária?

A Câmara de Compensação Tarifária (CCT) é o órgão instituído com a finalidade de estabelecer a remuneração das empresas de acordo com a arrecadação e produção quilométrica de cada uma delas. A CCT reúne-se a cada dez dias para fazer o acerto de contas entre arrecadação e prestação do serviço.


5) A Ceturb-GV lucra com a cobrança de passagens?

A Ceturb-GV é uma empresa pública estadual, criada com a finalidade de gerenciar o transporte coletivo na Região Metropolitana da Grande Vitória. Como empresa pública, não tem fins lucrativos. Toda a receita da empresa é destinada integralmente à prestação dos serviços a que é obrigada por lei. A maior parte desses recursos vem da Taxa de Gerenciamento, correspondente a 5,0% sobre o que é arrecadado pelo sistema.

É importante ressaltar que a Ceturb-GV se mantém com receitas próprias, sem utilizar recursos do Governo do Estado.


6) O Serviço Seletivo se mantém com receita própria ou recebe transferência da Câmara de Compensação Tarifária do Transcol? Não seria injusto o usuário comum pagar por um transporte que ele não usa?

O Serviço Seletivo não é subsidiado pelos usuários do Sistema Transcol. É mantido única e exclusivamente por seus próprios usuários. Portanto, o usuário do Transcol não paga pelo Seletivo. Caso fosse verdadeiro, realmente seria uma injustiça.


7) É verdade que os funcionários da CETURB-GV não pagam passagem de ônibus?

Os funcionários da Ceturb-GV pagam passagem como qualquer outro usuário. Até mesmo os agentes de transporte encarregados de fiscalizar o sistema pagam passagem. Portanto, é falsa a informação de que os empregados da Ceturb-GV tenham esse privilégio.


8) Qual a velocidade média dos ônibus do Transcol?

Atualmente, nas linhas troncais, a velocidade média dos veículos está em 22,5 km/h. A velocidade média das linhas alimentadoras, que ligam os bairros aos terminais, é de 20,2 km/h.

A velocidade média que um veículo desenvolve depende de diversos fatores. Alguns deles: o tipo e a qualidade de piso, o trânsito, o número de pontos de parada no percurso, quebra-molas etc. Dentre esses, na área central, o fator que mais condiciona a velocidade do veículo é a própria velocidade do trânsito geralmente muito lento em diversos pontos, especialmente na capital.

Os serviços tipo Expresso atinge a velocidade média de 27,9 km/h.

9) Como é calculada a oferta de viagens de cada linha de ônibus?

A Ceturb-GV programa a oferta de ônibus de acordo com a demanda de passageiros de cada linha. Na programação, é considerada a capacidade normal do ônibus. Assim, se em um determinado horário, a demanda é de 800 usuários e a capacidade do veículos é de 80 passageiros, a Ceturb-GV disponibiliza 10 veículos para o atendimento, sem contar ônibus de reserva para o caso de alguma eventualidade, como quebra ou aumento inesperado do número de passageiros.

10) Por que ocorre superlotação nos ônibus do Transcol, se a oferta é calculada de acordo com a demanda?

É importante observar que no cálculo do número de veículos estão computados também os lugares em pé e não apenas os lugares sentados. Porém, é respeitada a capacidade normal do veículo, com espaço para circulação. Por que, então, as superlotações ocorrem?

Embora a oferta de veículos esteja dimensionada para uma lotação normal, o grande volume de passageiros nos "horários de pico", no início e final das jornadas de trabalho da indústria, comércio e demais serviços, combinado com o congestionamento de trânsito produzido por um aumento extraordinário do volume de carros nas ruas nesse período, provoca um desencontro inevitável entre a oferta e a demanda.

Nesses períodos, tanto o horário fixo para a chegada ao serviço quanto o desejo de retornar o mais rápido à sua casa levam o usuário a não aguardar o próximo veículo, causando as superlotações. A superlotação é um problema mais estrutural do que meramente técnico e atinge até os mais desenvolvidos meios de transporte coletivo, como sistemas rodoviários e metroviários de grandes cidades como São Paulo, Londres, Nova Yorque e Tóquio..

A lotações adotadas pela Ceturb-GV para o cálculo da oferta de veículos são as seguintes:

Ônibus Convencional 80 passageiros
Ônibus Padron 90 passageiros
Ônibus Articulado 150 passageiros


11) O que é PDTU e para que serve?

O Plano Diretor de Transporte Urbano de uma cidade (PDTU) é um instrumento de importância vital para o futuro do transporte público de cargas e de passageiros em uma cidade ou região metropolitana. Trata-se de um estudo com o objetivo de traçar as linhas gerais de intervenção física e oferecer informações básicas e estruturais de planejamento para o futuro, geralmente compreendendo um período de 10 a 20 anos.

A Região da Grande Vitória está atualmente terminando seu novo Plano Diretor Urbano, enfocando especialmente a infra-estrutura viária e o sistema modal de transportes. A Ceturb-GV participa ativamente da elaboração desse novo PDTU.


12) Os motoristas e cobradores do Sistema Transcol são realmente treinados para atender melhor os passageiros?

Todas as empresas operadoras do Sistema Transcol, Serviço Seletivo e Serviço Especial Mão na Roda possuem psicólogos e assistentes sociais que dão treinamento aos motoristas, cobradores e fiscais. Esse treinamento é uma exigência para admissão dos profissionais e possui, dentre outros, um módulo dedicado à qualidade no atendimento, às relações interpessoais e ao trato com as pessoas com deficiência.

13) A Ceturb-GV possui frota própria e emprega motoristas e cobradores?

A Ceturb-GV não é dona de ônibus, nem possui em seu quadro de funcionários motoristas e cobradores de ônibus. Cabe a essa companhia gerenciar o Sistema de Transporte Metropolitano na Grande Vitória, concedendo a operação a empresas privadas, essas sim, donas das frotas de ônibus e responsáveis pela contratação de motoristas e cobradores, bem como a realização de cursos e programas de reciclagem.

14) A Ceturb-GV é responsável pelo transporte coletivo nos municípios de Vitória e Vila Velha?

A Ceturb-GV é a gestora do Sistema Transcol, do Serviço Seletivo da Grande Vitória e do Serviço Especial Mão na Roda. Os sistemas de transporte público que circulam somente em Vitória e Vila Velha são gerenciados pelas secretarias de transporte e trânsito desses municípios, não tendo qualquer relação com o Sistema Transcol. Nos municípios de Serra, Cariacica e Viana, que não possuem sistemas próprios de transporte coletivo, a operação do serviço municipal é realizada pela Ceturb-GV, por meio de convênio.



2015 / Desenvolvido pelo PRODEST utilizando o software livre Orchard