21/12/2012 13h41 - Atualizado em
21/12/2016 10h57
Eles trabalham para garantir transporte para a população no Natal
Fazer compras de última hora, visitar familiares e trocar presentes, apreciar a ceia ou o almoço de Natal. Essas são atividades rotineiras da população nesta época do ano. São situações tão comuns, que muitos não se dão conta de que, para que tais ações ocorram naturalmente e sem atropelos, muitos profissionais precisam abdicar das festividades natalinas para dar prosseguimento ao curso da vida da população. É assim com médicos, policiais civis e militares. E no que se refere à locomoção das pessoas para atender aos compromissos festivos, há que se destacar aqueles profissionais que trabalham para garantir o ir e vir das pessoas. Neste contexto, os motoristas e cobradores de ônibus são sempre lembrados, mas há, ainda, a categoria dos fiscais e supervisores dos terminais de integração do Transcol.
São eles os responsáveis por manter a operação do sistema funcionando de forma adequada, garantir o cumprimento dos horários, fiscalizar a segurança e qualidade do serviço, não só no dia a dia, mas durante os fins de semana e feriados. “Nesta época do ano, de muita correria, o usuário nem percebe o nosso trabalho. E é exatamente assim que tem de ser. A quantidade de pessoas que depende do transporte público é muito grande e muitas delas não têm outra opção de locomoção que não seja o ônibus”, ressalta o supervisor dos terminais de Vila Velha e de Itaparica, Antônio Braz Totola.
Braz, como é conhecido pelos colegas de trabalho, vai trabalhar durante o Natal, das 5h às 12h. Há 23 anos ele atua na função de agente de transportes da Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV) e afirma que trabalhar por escala é uma característica da função, que é estar pronto para atender às necessidades do dia a dia. “As pessoas precisam se deslocar para o trabalho, lazer, médico, compras. Outras têm horários alternativos de trabalho e precisam de um serviço de transporte de confiança. No Natal, os usuários precisam da certeza de que vão poder se reunir com a família, além de fazer sua compras”.
Quem também, há 20 anos, trabalha na fiscalização dos terminais do Transcol é a agente de transporte Delza Matos Lucindo. Ela trabalha durante a madrugada (das 4h20 às 10h20), mas neste Natal vai atuar na escala das 6h às 12 horas. “A gente tem de gostar do que faz, senão, acaba trabalhando angustiado”, comenta. Ela conta que, especialmente nessas datas comemorativas, as pessoas não têm hora marcada, mas têm muitos compromissos. “As pessoas precisam se locomover e não podem ficar sem o serviço”.
“Nosso trabalho é continuo e começa cedo para garantir a mobilidade das pessoas”, afirma José Carlos dos Santos, que trabalha na fiscalização do Terminal Ibes. Neste ano ele vai trabalhar durante toda a semana de Natal no Terminal Jardim América, das 12h às 18 horas. Ele diz que não saberia trabalhar de outra forma, já que está acostumado com o esquema de escala.
“O trabalho é o mesmo, mas a cada dia acontecem fatos diferentes”, enfatiza o fiscal, que há 23 anos atua na função. Ele conta que há algum tempo (não se lembra em que ano), na época do Natal, foi surpreendido no Terminal Vila Velha, por um homem pedindo ajuda, pois a mulher, grávida, estava prestes a dar à luz.
“Quando chegamos, ela estava de pé e o bebê acabara de nascer. Ela já o estava segurando. Então, corri para chamar um táxi e levá-la ao hospital. São coisas assim que alegram nossa atividade”, disse, referindo-se ao que chamou de “pequeno milagre de Natal” que presenciou no local de trabalho.
São eles os responsáveis por manter a operação do sistema funcionando de forma adequada, garantir o cumprimento dos horários, fiscalizar a segurança e qualidade do serviço, não só no dia a dia, mas durante os fins de semana e feriados. “Nesta época do ano, de muita correria, o usuário nem percebe o nosso trabalho. E é exatamente assim que tem de ser. A quantidade de pessoas que depende do transporte público é muito grande e muitas delas não têm outra opção de locomoção que não seja o ônibus”, ressalta o supervisor dos terminais de Vila Velha e de Itaparica, Antônio Braz Totola.
Braz, como é conhecido pelos colegas de trabalho, vai trabalhar durante o Natal, das 5h às 12h. Há 23 anos ele atua na função de agente de transportes da Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV) e afirma que trabalhar por escala é uma característica da função, que é estar pronto para atender às necessidades do dia a dia. “As pessoas precisam se deslocar para o trabalho, lazer, médico, compras. Outras têm horários alternativos de trabalho e precisam de um serviço de transporte de confiança. No Natal, os usuários precisam da certeza de que vão poder se reunir com a família, além de fazer sua compras”.
Quem também, há 20 anos, trabalha na fiscalização dos terminais do Transcol é a agente de transporte Delza Matos Lucindo. Ela trabalha durante a madrugada (das 4h20 às 10h20), mas neste Natal vai atuar na escala das 6h às 12 horas. “A gente tem de gostar do que faz, senão, acaba trabalhando angustiado”, comenta. Ela conta que, especialmente nessas datas comemorativas, as pessoas não têm hora marcada, mas têm muitos compromissos. “As pessoas precisam se locomover e não podem ficar sem o serviço”.
“Nosso trabalho é continuo e começa cedo para garantir a mobilidade das pessoas”, afirma José Carlos dos Santos, que trabalha na fiscalização do Terminal Ibes. Neste ano ele vai trabalhar durante toda a semana de Natal no Terminal Jardim América, das 12h às 18 horas. Ele diz que não saberia trabalhar de outra forma, já que está acostumado com o esquema de escala.
“O trabalho é o mesmo, mas a cada dia acontecem fatos diferentes”, enfatiza o fiscal, que há 23 anos atua na função. Ele conta que há algum tempo (não se lembra em que ano), na época do Natal, foi surpreendido no Terminal Vila Velha, por um homem pedindo ajuda, pois a mulher, grávida, estava prestes a dar à luz.
“Quando chegamos, ela estava de pé e o bebê acabara de nascer. Ela já o estava segurando. Então, corri para chamar um táxi e levá-la ao hospital. São coisas assim que alegram nossa atividade”, disse, referindo-se ao que chamou de “pequeno milagre de Natal” que presenciou no local de trabalho.