Quem anda de ônibus na Grande Vitória e em todo país provavelmente já viu essas cenas: passageiro pulando roleta, desembarcando pela frente sem pagar passagem ou, mesmo pagando a tarifa, sem que a roleta seja rodada.

O que pouca gente sabe ou já parou para pensar é que essas atitudes são as grandes responsáveis por um problema chamado “evasão de receita”, que prejudica o sistema e, principalmente, seus usuários.

Para combater a evasão de receita no Sistema Transcol, o Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) iniciou, nesta semana, a campanha que aborda os temas carona, pagamento de tarifa sem giro de roleta, a prática de pular roleta e uso da gratuidade sem direito.

A campanha tem 5,6 mil cartazes que estão sendo afixados nos ônibus, 56 mil adesivos de bancos para os veículos e 600 busdoor e está prevista para durar quatro meses (outubro a janeiro). A cada mês, um tema distinto será abordado.

“A população precisa entender que a evasão gera prejuízos não só para empresas, que investem no negócio, e para o governo, que subsidia parte das tarifas, mas para os próprios passageiros, que poderiam pagar uma tarifa menor e ter um serviço de melhor qualidade, se a evasão fosse menor ou não existisse”, explica a presidente do GVBus, Simone Chieppe Moura.

A campanha divulga um telefone para denúncias: 0800 725 5010, que em breve também aceitará ligações feitas a partir de telefones celulares. “A parceria com a população será fundamental não só para o Sistema, para empresas e governo mas, principalmente, para os bons motoristas, cobradores e fiscais, que são maioria e que também sofrem com a evasão”, destaca o diretor executivo do GVBus, Elias Baltazar.